As Farmácias São João têm revitalizado edifícios históricos, preservando arquitetura interna e externa e transformando-os em farmácias. Foram três casos e em municípios distintos, entre eles, Garibaldi, Rio Pardo e Santo Ângelo.
De acordo com a empresa, preservar a história de um lugar é estar em sintonia com todo o universo que o envolve. Quando se cuida da cultura local, amplia-se o raio de ação na comunidade, especialmente quando a iniciativa parte do setor privado.
Em Garibaldi, a empresa preservou a fachada respeitando as medidas máximas para colocação de comunicação visual, fez a reforma interna do forro e do piso, além de manter elementos característicos da edificação como a Cristaleira e a manutenção de alguns objetos antigos.
O prédio histórico de Garibaldi abriga uma loja da Rede de Farmácias São João e na sala onde funcionava a loja de tecidos, os clientes encontram a mobília original do prédio, com destaque para a vitrine em madeira trabalhada na parte interna da janela frontal. O casarão está localizado no Centro Histórico de Garibaldi.
É no encontro de três ruas, a Buarque de Macedo, Arduíno D’Arrigo e Borges de Medeiros, que está a construção considerada como uma das mais delicadas arquiteturas do patrimônio histórico de Garibaldi. Uma edificação com estilo próprio e que marcou o centro da cidade desde a sua inauguração.
Construído no ano de 1920 com um porão (subsolo) em base de pedra, tendo em seu frontão elementos ornamentais na parte superior, rente ao telhado, o solar se caracterizou por modificar a paisagem local, concentrando diversas funções em suas instalações térreas, numa área total de 755m².
Projetado pelo seu primeiro proprietário Angelin Paganelli, o prédio deu espaço para comércio de secos e molhados, armarinhos e tecidos e até um café. Neste mesmo espaço, logo ao lado, funcionou por diversos anos uma agência dos Correios. Enquanto o comércio de secos e molhados abria suas portas para a rua Buarque de Macedo, os armarinhos e tecidos eram vendidos através da rua Arduíno D’Arrgio e o café ficava ao final do prédio, já na terceira rua, a Borges de Medeiros.
No ano de 1930 o prédio com todos os seus serviços instalados, foi adquirido pela família Deconto, onde dois irmãos assumiram o complexo para dar continuidade ao comércio. Enquanto o piso térreo se caracterizava por lojas de comércio, o andar superior foi sempre local de moradia das famílias proprietárias, cada qual na sua época.