Atualmente o Brasil segue em um período de regulamentação quando o assunto são as famigeradas casas de apostas, após a sanção da Lei 14.790/23 assinada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da SIlva, elas tiveram a sua atividade reconhecida nacionalmente. Agora, com um setor com regras definidas, várias empresas vêm demonstrando interesse em entrar no mercado brasileiro, o que poderá gerar bilhões aos cofres públicos.
Mais de 100 empresas demonstraram interesse em trabalhar no Brasil
Inclusive o Ministério da Fazenda espera arrecadar quase R$ 3,4 bilhões com o início da regulamentação em 2024, este montante virá do pagamento de outorgas destas empresas para trabalharem no Brasil. O que gerou este grande cálculo, é que cada uma destas autorizações tem o valor de R$ 30 milhões e até agora, pelo menos 113 pedidos de licença foram solicitados através de 108 empresas no SIGAP (Sistema de Gestão de Apostas).
Fora o mercado brasileiro ser bem receptivo quando o assunto é apostas e jogos de cassinos online, o que gerou este grande número de empresas cadastradas rapidamente foi a resposta da autorização, sair ainda este ano para as primeiras cadastradas. O prazo para esta resposta breve acabou no dia 20 de agosto. Apesar de ainda ser possível entrar no mercado de bets brasileiro, será necessário esperar uma análise de até 180 dias.
Solicitações superam expectativa da Secretaria de Prêmios e Apostas
Vale lembrar que o pagamento não significa que elas serão necessariamente autorizadas, estas empresas precisarão se adequar a uma série de regras que atendem os padrões brasileiros para poderem oferecer jogos em nosso território. A primeira etapa da regulamentação foi um sucesso, superando expectativas, segundo o Regis Dudena, que está a frente da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA):
“O Ministério da Fazenda vem trabalhando intensamente na regulação e estabeleceu critérios rigorosos de proteção dos apostadores e regras para o mercado. O setor respondeu positivamente, mostrando que há muitas empresas sérias que pretendem atuar respeitando a legislação, que é a melhor forma de atender às necessidades pessoais, sociais e econômicas da atividade.”– disse o secretário.
Agora o governo caminha para a avaliação destas solicitações, verificando o quanto estes sites são aderentes às regras estipuladas para trabalhar no Brasil. Até o dia 1º de janeiro de 2025 é para todas as casas de apostas, interessadas em trabalhar em nosso país, estejam dentro da conformidade para trabalhar com o mercado em definitivo regulamentado. Lembrando que as que não estiverem no domínio “bet.br”, pertencente aos sites autorizados, poderão ser bloqueadas.
Grandes empresas demonstraram interesse no mercados de bets
Tratando-se de casas de apostas tradicionais, a grande maioria das presentes em anúncios do Brasileirão já demonstraram interesse em trabalhar no mercado de bets brasileiro. Além delas, outras mais inovadoras, como a Rivalry e outras que pertencem à nova tendência dos cripto cassinos, também já estão trabalhando por aqui e tem o interesse de adequarem na totalidade as novas regras brasileiras.
Junto a empresas já estabelecidas no setor, gigantes do entretenimento também querem fazer parte do lucrativo mercado brasileiro de apostas, como a BAND, SBT e Globo. A primeira citada, BAND está em busca de um parceiro com experiência no setor, entretanto ela busca manter 80% do negócio para ela, o que ainda não gerou um acordo da forma que ela espera.
Já o grupo SBT, que já possui a Tele Sena, entrará no setor usando a imagem do saudoso Silvio Santos para promover a sua bet, inclusive já foram registrados até os nomes “TeleSena.bet” e “Baú Bet”. A Globo também é uma interessada, ela inclusive já solicitou seu pedido no SIGAP através da DFS Entretenimento, que também administra o Cartola FC e poderá vincular as apostas as grandes competições que detém os direitos de transmissão.